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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Exigência de lisina pela Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), na fase de terminação

Massamitu Furuya, WilsonBotaro, DanieleRibeiro Neves, PatríciaCarolina Rosa Silva, LilianHayashi, Carmino

O presente estudo foi realizado para determinar a exigência de lisina pela tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). Setenta e dois peixes revertidos sexualmente e com peso vivo médio inicial de 117,9 ± 0,67g foram alimentados por 50 dias com quatro rações (25% proteína bruta e 3090kcal de energia digestível kg-1) contendo diferentes teores de inclusão de L-Lisina HCl: 0,1; 0,3; 0,5 e 0,7%, correspondente a rações com 1,13; 1,27; 1,42 e 1,57% de lisina, respectivamente. Os peixes foram distribuídos em 12 tanques com volume de 1000L cada, num delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos, três repetições e seis peixes por unidade experimental. Não foram observadas diferenças na temperatura, pH, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica e transparência da água nos diferentes tratamentos. Não foi observado efeito (P>0,05) dos teores de inclusão de lisina sobre a taxa de sobrevivência, conversão alimentar, gordura visceral, índice hepato-somático e rendimento de carcaça. Foi observado efeito quadrático (P 0,05), sobre o ganho de peso e taxa de eficiência protéica, estimando-se os valores de 1,42% (5,7% da proteína ou 4,8mg de lisina/kcal de energia digestível na ração) e 1,35% (5,4% da proteína) de lisina, respectivamente. Considerando-se desempenho, foi determinada exigência de 1,42% de lisina (5,7% da proteína ou 4,8 mg de lisina/kcal de energia digestível na ração) em rações para tilápia do Nilo na fase de terminação.

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