Moléstias em tomateiro cultivado em estufas plásticas em quatro municípios da região central do Rio Grande do Sul, Brasil
Blume, ElenaSusana Aquino Jara, Alicia
Moléstias podem atacar severamente hortaliças cultivadas em cultivos protegidos e, para o manejo integrado dessas moléstias, o conhecimento das condições climáticas que favorecem sua incidência nesses cultivos é fundamental. O trabalho teve o objetivo de identificar as moléstias em tomateiro cultivado em estufas plásticas em quatro municípios na região central do Rio Grande do Sul e as condições de temperatura e umidade relativa (UR) do ar nas quais elas ocorrem. O estudo foi realizado nos municípios de São Pedro do Sul, São Sepé, Ivorá e Santa Maria (RS), no período de março a outubro de 1998. A temperatura e umidade relativa do ar foram medidas diariamente com um psicrômetro. As moléstias observadas e sua incidência máxima foram: requeima (Phytophthora infestans): 100,0%, pinta-preta (Alternaria solani): 98,1%, mofo cinzento (Botrytis cinerea): 55,4%, cladosporiose (Cladosporuim fulvum): 48,9%, septoriose (Septoria lycopersici): 37,5%, talo-oco (Erwinia spp.): 33,0%, murcha de fusarium (Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici): 8,4% e podridão de esclerotínia (Sclerotinia sclerotiorum): 1,3%. Valores de UR superiores a 80%, de maneira geral, aumentaram a incidência das moléstias, em sua maioria de origem fúngica. A incidência de moléstias varia entre municípios de uma mesma região climática de acordo com os fatores meteorológicos e práticas de manejo da cultura.
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