Manejo da palha de azevém, da adubação de base e da água de drenagem na produção de arroz irrigado
Swarowsky, AlexandreAlmir Righes, AfranioMarchezan, EnioClayton Rhoden, AndersonItamar Gubiani, Ezio
Sistemas com mínimo revolvimento do solo são favoráveis ao controle de plantas daninhas, à utilização mais intensiva dos solos de várzea e à rentabilidade do orizicultor, mas apresentam algumas limitações, como a produção de substâncias que podem ser tóxicas ao arroz, bem como alterações na disponibilidade de nutrientes em ambientes alagados. O trabalho teve como objetivo comparar diferentes sistemas de manejo da palha de azevém, da adubação de base, e da drenagem, no rendimento de grãos de arroz e nos componentes da produção. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Santa Maria. Foram avaliados três níveis de manejo da resteva de azevém (planta de azevém em pé, planta de azevém incorporada e sem a planta de azevém), três condições de adubação (sem adubação, adubação do arroz 100% aplicada na semeadura do azevém e adubação do arroz 100% aplicada na semeadura do arroz) e dois manejos da água de drenagem (inundação convencional em condições de campo e inundação sem drenagem). Os resultados obtidos permitem concluir que, na cultura do arroz irrigado por inundação, a incorporação da palha de azevém e a aplicação da adubação para o arroz na semeadura do azevém não afetam o rendimento de grãos e os componentes da produção. Entretanto, a ausência de drenagem interna no solo reduz o rendimento de grãos de arroz, o número de panículas e o número de grãos por panícula.
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