Persistência do herbicida Acetochlor em função de sistemas de preparo e cobertura com palha
Vicente Weiss Ferri, MiguelAntonio Vidal, Ribas
Diferentes sistemas de manejo do solo alteram a persistência dos herbicidas e influem na atividade biológica, potencial de injúria às culturas em sucessão e risco de contaminação ambiental. O experimento foi conduzido, no ano agrícola de 2000/2001, na Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com o objetivo de avaliar a persistência do herbicida acetochlor em Argissolo Vermelho manejado sob o sistema de semeadura direta e preparo convencional na presença e ausência de palha. A dose utilizada do herbicida foi de 5040 g ha-1. A persistência foi avaliada através de bioensaio utilizando-se o trigo (Triticum aestivum L.) como planta teste. Foi avaliada a altura da parte aérea das plantas de trigo. A meia vida (t1/2) do herbicida no solo foi de 29 e 30 dias na presença e de 18 e 16 dias na ausência de palha nos solos conduzidos sob semeadura convencional e direta, respectivamente. A palha, na superfície do solo, aumentou a persistência do herbicida acetochlor no solo.
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