Colaterais do arco aórtico no gambá (Didelphis albiventris)
Hoff Reckziegel, SueliLindemann, Tâniade Oliveira Vargas Culau, Paulete
No presente trabalho, foram utilizados 28 espécimes de Didelphis albiventris, 10 fêmeas e 18 machos. Após o preenchimento do sistema arterial com neoprene-látex corado, procedeu-se à dissecção para observação da disposição dos colaterais do arco aórtico. Em 11 casos (39,29%), originou-se do tronco braquiocefálico primeiramente a artéria subclávia direita e posteriormente o tronco bicarotídeo o qual fornece as artérias carótidas comuns direita e esquerda. Em sete preparações (25%), o tronco braquiocefálico trifurcou-se, originando as artérias subclávia direita, carótida comum direita e carótida comum esquerda. Em cinco observações (17,86%), originou-se do tronco braquiocefálico primeiramente a artéria carótida comum esquerda e, logo após, a artéria subclávia direita e a artéria carótida comum direita. Em quatro achados (14,28%), não houve a formação de um tronco braquiocefálico, primeiramente originou-se a artéria subclávia direita e, a seguir, um tronco bicarotídeo. Em um caso (3,57%), originou-se do tronco braquiocefálico a artéria subclávia direita e a artéria carótida comum direita, sendo a origem da artéria carótida comum esquerda diretamente da aorta. Em todos os casos observados, a artéria subclávia esquerda originou-se diretamente da artéria aorta.
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