VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

NON-RADIOMETRIC IMMUNOASSAYS [FLUOROIMMUNOASSAY (FIA) AND FLUOROMETRIC ENZYME IMMUNOASSAY (FEIA)] WITH RADIOIMMUNOASSAY (RIA) FOR EVALUATION OF ADRENAL FUNCTION IN NORMAL AND HYPERCORTISOLEMIC DOGS

Marques Jericó, MárciaBilharino de of the Discipline of Endocrinology) Mendonça, BereniceOtsuka, MaryMaganin Jr, AristidesEduardo Larsson, Carlos

Os métodos de dosagem hormonal por técnicas não-radioativas apresentam inúmeras vantagens sobre os que utilizam radioisótopos como marcadores de hormônios ou anticorpos. Dentre tais vantagens, incluem-se maior meia-vida útil dos reagentes por maior estabilidade dos compenentes, inexistência de riscos de contaminação radioativa, tanto pessoal quanto ambiental. Para avaliar a aplicação destes novos métodos na prática da endocrinologia clínica de pequenos animais, comparamos o método de radioimunoensaio (RIE) aos métodos alternativos fluoroimunoensaio (FIE) e enzimaimunoensaio (EIE) na avaliação da função adrenal canina. Para tanto, padronizaram-se os níveis de cortisol em cães normais (n=50) e em cães com hiperadrenocorticismo (n=12), sob condições basais e oito horas após supressão com dexametasona (DEX) (0,01mg/kg IV). Os valores do grupo de animais controle compreendidos entre os percentis 5 a 95 foram estabelecidos como normais. Os valores de cortisol basal foram de 0,20 a 2,35mig/d img SRC="http:/img/fbpe/cr/v32n2/a12img01.gif"> para FIE, 0,65 a 4,64mig/d img SRC="http:/img/fbpe/cr/v32n2/a12img01.gif"> para RIE e de 0,30 a 5,39mig/d img SRC="http:/img/fbpe/cr/v32n2/a12img01.gif"> para EIE. Após supressão com DEX, os valores do grupo controle foram 0,87mig/d img SRC="http:/img/fbpe/cr/v32n2/a12img01.gif"> para FIE, 0,80mig/d img SRC="http:/img/fbpe/cr/v32n2/a12img01.gif"> para RIE e 0,30mig/d img SRC="http:/img/fbpe/cr/v32n2/a12img01.gif"> para EIE. Nos cães com hipercortisolismo, os valores de média e desvio padrão dos níveis de cortisol em condições basais e pós-supressão com DEX foram de 2,71 ± 0,41mig/d img SRC="http:/img/fbpe/cr/v32n2/a12img01.gif"> e 1,73 ± 1,15mig/d img SRC="http:/img/fbpe/cr/v32n2/a12img01.gif"> (FIE), 7,05 ± 2,85mig/d img SRC="http:/img/fbpe/cr/v32n2/a12img01.gif"> e 4,93 ± 2,26mig/d img SRC="http:/img/fbpe/cr/v32n2/a12img01.gif"> (EIE), e 4,80 ± 1,43mig/d img SRC="http:/img/fbpe/cr/v32n2/a12img01.gif"> e 3,52 ± 1,08mig/d img SRC="http:/img/fbpe/cr/v32n2/a12img01.gif"> (RIE), respectivamente. Os resultados obtidos pelos três métodos (RIE, FIE, EIE) foram comparados, de forma a se averiguar a sua confiabilidade para o diagnóstico do hiperadrenocorticismo endógeno, no que tange às suas características de sensibilidade e especificidade. Desta forma, na avaliação da função adrenal, os métodos de EIE e RIE apresentam desempenhos semelhantes, considerados ideais (ambos com 100% de sensibilidade e especificidade). Concluiu-se que o método de EIE, para avaliação da função adrenal, mostrou-se tão adequado quanto o tradicional método de RIE para as determinações de cortisol.

Texto completo