Eficiência da aplicação de nitrogênio no perfilhamento do arroz em três manejos de irrigação
Felipe Méndez Larrosa, RamónMarchezan, EnioAita, CelsoZamberlan Coradini, Juliano
Com o objetivo de avaliar a eficiência de três modalidades de aplicação de nitrogênio (N) na cultura de arroz foi conduzido um experimento, no ano agrícola 1998/99, na Universidade Federal de Santa Maria (RS). O delineamento experimental foi bifatorial 3 x 5 em blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições. Nas parcelas principais, foram estabelecidas, no início do perfilhamento do arroz, três modalidades de aplicação da uréia: 1) Uréia + banho, na qual a uréia foi aplicada superficialmente e, no dia seguinte, deu-se um banho, inundando-se a área 14 dias depois; 2) Uréia + inundação, na qual a uréia foi aplicada um dia antes da inundação definitiva; e 3) Inundação + uréia, com a aplicação da uréia um dia após a inundação. Nas subparcelas, foram aplicadas quatro doses de N (0, 20, 40 e 60kg ha-1 de N) e uma testemunha absoluta, sem aplicação de N durante todo o ciclo da cultura. Em todos os tratamentos que receberam N, foram aplicados 10kg ha-1 de N na semeadura e 23kg ha-1 de N no início do alongamento de entrenós. Concluiu-se que o N aplicado na etapa vegetativa até o início de alongamento de entrenós incrementa a quantidade de perfilhos e o N acumulado total. Este incremento depende das modalidades de aplicação da uréia, sendo maior nos tratamentos "uréia + banho" e "uréia + inundação", em relação à aplicação da uréia na água. O incremento das doses de nitrogênio proporciona elevação na produção de grãos enquanto as modalidades de aplicação de uréia no perfilhamento não afetam a produção de grãos, utilizando-se nitrogênio na iniciação do primórdio floral.
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