CONVERSÃO E BALANÇO ENERGÉTICO DE SISTEMAS DE SUCESSÃO E DE ROTAÇÃO DE CULTURAS
Pereira dos Santos, HenriqueCesar Barreneche Lhamby, JulioCarlos Ignaczak, JoãoAndré Schneider, Guido
Do ponto de vista calórico, existem poucos trabalhos no Brasil estimando a conversão e o balanço energético. Neste estudo, avaliaram-se a conversão e o balanço energético de sete sistemas de rotação de culturas durante nove anos (1987 a 1995), em Passo Fundo, RS. Os sistemas foram constituídos por: sistema I (trigo/soja); sistema II (trigo/soja, de 1987 a 1989, e trigo/soja e ervilhaca/ milho ou sorgo, de 1990 a 1995); sistema III (trigo/soja, aveia preta ou aveia branca/soja e ervilhaca/milho ou sorgo); sistema IV (trigo/soja, aveia branca/soja, linho/soja e ervilhaca/milho, de 1987 a 1989, e trigo/soja, girassol ou aveia preta/soja, aveia branca/soja e ervilhaca/milho ou sorgo, de 1990 a 1995); sistema V (trigo/soja, trigo/soja, aveia preta ou aveia branca/soja e ervilhaca/milho ou sorgo); sistema VI (trigo/ soja, trigo/soja, aveia branca/soja, linho/soja e ervilhaca/milho, de 1987 a 1989, e trigo/soja, trigo/soja, girassol ou aveia preta/soja, aveia branca/soja e ervilhaca/milho ou sorgo, de 1990 a 1995); e VII (pousio de inverno/soja, de 1990 a 1995). No período agrícola de 1987 a 1989, não houve diferenças significativas entre os sistemas de rotação de culturas, em relação à conversão energética e ao balanço energético. Na média do período de 1990 a 1995, o sistema II (8,58) apresentou índice de conversão energética maior do que o do sistema I (5,61), e os demais sistemas não diferiram significativamente entre si. No mesmo período, o balanço energético para os sistemas II (20.938Mcal/ha), III (19.239Mcal/ha), IV (18.618Mcal/ha), V (19.646kg/Mcal) e VI (18.702Mcal/ha) foi superior ao do sistema VII (10.279Mcal/ha). A rotação de culturas foi mais eficiente, sem aumentar o consumo de energia não renovável.
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