Variabilidade vertical de fósforo e potássio disponíveis e profundidade de amostragem do solo no sistema plantio direto
André Schlindwein, JairoAnghinoni, Ibanor
A formação de gradientes dos índices de fertilidade a partir da superfície do solo (variabilidade vertical) gera dificuldades para definir a profundidade de amostragem do solo no sistema plantio direto para representar o seu estado de fertilidade. O estudo visou inicialmente a comparar os rendimentos das culturas nos sistemas plantio avelo e convencional com o mesmo histórico, em diferentes solos e tempo de cultivo e, como houve similaridade, procurou definir a profundidade de amostragem no sistema plantio direto para fins de recomendações de adubação para fósforo e potássio. Para isso, foram selecionados quatro experimentos, conduzidos por longo tempo (10 a 19 anos) nos sistemas convencional e plantio direto, em regiões do estado do Rio Grande do Sul: EEA-UFRGS, em Eldorado do Sul, em Argissolo Vermelho Distrófico; FUNDACEP-FECOTRIGO, em Cruz. Alta, CNPT-EMBRAPA, em Passo Fundo ambos em Latossolo Vermelho Distrófico e, COTR1SA, em Santo Angelo em Latossolo Vermelho Distroférrico. Amostras de solo foram, então, retiradas em diferentes camadas a partir da superfície do solo no sistema plantio direto e de 0-20cm no sistema convencional. Os teores de fósforo e potássio disponíveis (Mehlich-I) foram um pouco abaixo dos níveis críticos no Argissolo e muito maiores nos Latossolos. O ajuste de profundidade de amostragem foi em torno de 7cm no Argissolo e nos Latossolos; a amostragem em qualquer camada de solo até 20cm não altera as recomendações de adubação para os nutrientes estudados.
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