Humoral immune response in cattle experimentally infested with larvae of Dermatobia Hominis
Guimarães Barbosa, CelsoSanavria, ArgemiroBastos Freire, Ronald
Foram estudadas as alterações imunológicas em um grupo de seis bovinos infestados, experimentalmente, com 60 larvas de primeiro ínstar (L1) de Dermatobia hominis por animal, enquanto que outro grupo de seis animais foi utilizado como controle. Amostras de sangue tomadas, semanalmente, durante a infestação experimental, foram analisadas para se detectar anticorpos anti-L1, anti-L2 e anti-L3 de D. hominis, utilizando-se a técnica de ELISA, na qual utilizou microplacas contendo amostras de soro dos animais e preparações antigênicas de L1, L2 e L3. Observou-se nos animais infestados, o aparecimento de anticorpos anti-L1 desde o primeiro até o 21º dia pós-infestação (DPI) e após o 42º DPI, enquanto que os anticorpos anti-L2 foram detectados no 21º DPI, e no período do 35º ao 49º DPI, seguido de declínio até atingirem valores semelhantes aos animais controles. Não se detectaram níveis expressivos de anticorpos para antígenos de L3. Os níveis de anticorpos anti-L1 dos animais infestados revelaram absorbância (D.O.) alta, ou seja, acima de 1,500 a 492nm quando comparado ao valor médio de 0,096 obtido nos animais controles, o que também ocorreu com os níveis de anticorpos anti-L2 no 21º DPI, nos quais dois animais apresentaram valores de D.O. de 0,450 e 0,900 a 492nm, em relação ao valor discriminante (cut-off) estimado em 0,110 dos animais controles. Verificou-se um aumento dos níveis de anticorpos anti-L2 em quatro animais que também apresentaram resposta contra antígenos de L1. Os resultados obtidos com a técnica de ELISA, pressupondo-se uma prevalência de 50%, quando comparados com a técnica padrão de imunodifusão dupla, revelaram uma concordância de 98%. Discutiu-se ainda a associação entre infestação e presença de anticorpos específicos.
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