Armazenamento de maçã 'Gala' sob diferentes temperaturas e concentrações de oxigênio e gás carbônico
Arriel Saquet, AdrianoBrackmann, AuriStorck, Lindolfo
Durante o ano de 1995, foi conduzido um experimento com maçãs da cultivar Gala, no Núcleo de Pesquisa em Pós-colheita (NPP) da Universidade Federal de Santa Maria. Os frutos foram armazenados em condições de atmosfera controlada, nas seguintes concentrações: 4% de CO2 e 1% de O2; 3% de CO2 e 1% de O2; 2% de CO2 e 1% de O2; 0,2% de CO2 e 0,75% de O2; 0,2% de CO2 e 1% de O2; 0,2% de CO2 e 1,25% de O2 e 0,2% de CO2 e 20,8% de O2. As temperaturas de armazenamento foram de 0°C e 1°C e umidade relativa de 97%. A avaliação foi realizada aos oito meses de armazenamento, na abertura das câmaras e após sete dias de exposição dos frutos à temperatura ambiente. Observou-se que os frutos armazenados com 2% a 3% de CO2 e 1% de O2, na temperatura de 1°C, apresentaram maior firmeza de polpa e acidez titulável. Na temperatura de 0°C o aumento das concentrações de CO2, de 2% até 4%, causou degenerescência da polpa. Os tratamentos com CO2 próximo de zero porcento, nas duas temperaturas, causaram acelerado amadurecimento e o surgimento de rachaduras com polpa farinhenta, acompanhado de degenerescência da polpa.
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