Efeito de sistemas de poda sobre o rendimento do tomateiro cultivado em estufa de polietileno
Renato Cardoso Poerschke, PauloAdeli Buriol, GalileoAugusto Streck, NereuEstefanel, Valduino
Avaliou-se o rendimento de frutos do tomateiro cultivado em estufa de polietileno conduzido em diferentes sistemas de poda em Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Utilizou-se o híbrido Monte Carlo, de hábito de crescimento indeterminado e frutos do grupo salada e pluriloculados. Os tratamentos foram: condução com uma haste e poda após a 3ª (T1), 5ª (T2) e 7ª inflorescência (T3) e condução com duas hastes e poda após a 3ª (T4), 5ª (T5) e 7ª inflorescência (T6). Os frutos foram colhidos uma vez por semana. Para o rendimento precoce de frutos os sistemas de poda não apresentaram diferenças significativas. O número de frutos por planta e o rendimento de frutos comercializáveis foi superior nas plantas conduzidas com duas hastes. Independente do número de hastes, o número de frutos por planta e o rendimento de frutos comercializáveis foi crescente com o número de inflorescências/planta. Quanto ao peso médio dos frutos, os sistemas de poda não apresentaram diferenças significativas para os frutos com diâmetro transversal entre 80 e 120mm. Já as diferenças foram significativas para o peso médio dos frutos com diâmetro transversal entre 50 e 80mm e peso médio geral, sendo estes maiores nas plantas conduzidas com uma haste e nas podadas após a 3ª inflorescência.
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