A review on the diagnosis infection in cattle of Schistosoma bovis: current status and future prospects
Elamin Aradaib, ImadeldinMohamed Ahdelmageed, ElabbasAli Hassan, SanaaPeter Riemann, Hans
Esquistossomose bovina, causada pelo parasita Schistosoma bovis, é um problema muito sério para a Veterinária em muitas partes do mundo. Os métodos atuais utilizados para o diagnóstico da doença incluem sinais clínicos, lesões patológicas, e técnicas de parasitologia e sorologia. Como os sinais clínicos e as lesões parasitológicas causadas pelo S. bovis são distingüíveis em relação às lesões induzidas por outros trematódeos, a confirmação do diagnóstico por estes métodos é questionável. Técnicas de parasitologia utilizadas para demonstrar ovos do parasita em amostras fecais ou teciduais representam os métodos mais acurados para detecção de uma infecção ativa pelo S. bovis. O tecido de preferência para detecção da infecção causada pelo S. bovis é o fígado devido à visível lesão macroscópica que pode ser vista neste órgão e da rápida detecção dos ovos do parasita usando "crush smears" e visualização microscópica. As técnicas de sorologia utilizadas para o diagnóstico desta doença não identificam necessariamente uma infecção ativa. Adicionalmente, algumas reações positivas não são específicas. Entretanto, sorologia é válida para identificar infecções prévias em um estudo epidemiológico. O teste de ELISA tem sido desenvolvido recentemente para o diagnóstico de equistossomose bovina e provavelmente substituirá os outros testes sorológicos. A técnica de "immunoblotting" tem sido satisfatoriamente aprovada para a detecção de anticorpos e vacinas recombinantes do antígeno do esquistossoma. Técnicas de hibridização do ácido nucleico tem sido descritas para o estudo de identificação de especificidade do schistossoma. Entretanto, estas técnicas moleculares ainda não revolucionaram o diagnóstico da esquistossomose. Provavelmente, estas técnicas ainda serão base para os testes de diagnóstico do futuro.
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