PERFIL SOROLÓGICO EM EQUINOS INTOXICADOS EXPERIMENTALMENTE POR SENECIO BRASILIENSIS COMPOSITAE: PARTE II BILIRRUBINAS, ALBUMINAS E PROTEÍNAS
Terezinha dos Anjos Lopes, SoniaCarlos Ribeiro Fan, LuisPilati, CelsoLuchese, Maria
RESUMO As parte aéreas dessecadas de senecio brasiliensis, colhidas no período de brotação, foram administradas a 14 equinos de raça mista, com idade de 4 a 22 anos e pesos de 230 a 475kg. A planta era misturada à ração dada aos animais ou moída, misturada em água e administrada por sonda nasoesofágica. Foram realizadas colheitas de sangue periodicamente nos 14 equinos para avaliação dos níveis séricos de bilirrubina, albumina e proteína. Oito cavalos desenvolveram a intoxicação, três morreram por causas outras e três sobreviveram sem apresentar quaisquer sinais clínicos durante o período em que foram observados. Nos animais que desenvolveram a doença os sinais clínicos tiveram evolução de um a seis dias e caracterizaram-se por anorexia, icterícia e distúrbios neurológicos. A bilirrubina total e indireta apresentam-se elevadas na fase terminal da intoxicação e a albumina e proteína mostram níveis abaixo dos valores de referência num equino que desenvolveu a forma crônica da enfermidade. Conclui-se que dentre as provas laboratoriais usadas, a bilirrubina indireta apresenta melhor indicação da alteração hepática causada por intoxicação pelo senecio brasiliensis.
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