AVALIAÇÃO DE Baculovirus anticarsia FORMULADO
RESUMO Na safra de 1989/90 foram conduzidos ensaios, em Cruz Alta, RS, objetivando avaliar a eficiência de Baculovirus anticarsia formulado, de diferentes origens, no controle da lagarta da soja , Anticarsia gemmatalis. Os ensaios foram delineados em blocos ao acaso, com oito tratamentos e quatro repetições, sendo o tamanho das parcelas de 6m x 10m. Entre as parcelas deixou-se 10m de bordadura e entre blocos 5m, visando evitar a contaminação pelo vírus. Usou-se nas aplicações um pulverizador costal de precisão (CO2), equipado com bicos cônicos JD 10-1, que gastou 115 litros de calda por hectare a uma pressão de 60 lb/pol². Naquele momento, as plantas de soja, cv. CEP 16-Timbó, encontravam-se no estádio V9 e com 0,7 m de altura. O numero de lagartas vivas foi obtido pelo pano de batida (3 batidas/parcela) aos 0, 4, 7, 10 e 12 dias após a aplicação (DAA). Determinou-se, ainda, o número de lagartas mortas pelo vírus aos 7, 10, 12 e 15 DAA, a desfolha aos 15 e 30 DAA e o rendimento de grãos (9m²/parcela). A análise dos resultados obtidos mostrou que os vírus formulados em pó molháveis da EMBRAPA, OCEPAR e GERB 00889-GERATEC, todos a 10 g/ha, foram eficientes no controle de A. gemmatalis, apresentando equivalência estatística quanto a produtividade em relação aos padrões (vírus de lagartas a 50 LE/ha e o inseticida químico profenofós a 100g i.a./ha). Por outro lado, o vírus formulado em pó molhável da BIO SUR-ARGENTINA a 1,4 e 2,8g/ha e em líquido da AGROGGEN (Multigen) a 14,4 e 28,8ml/ha não foram eficientes no controle da praga, resultando em produtividades de soja similares à testemunha sem controle.
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