Ocorrência de mastite clínica e subclínica no rebanho leiteiro do Instituto Federal Goiano Campus Ceres
Oliveira, Soraia SantosBrainer, Mônica Maria de AlmeidaMachado, Alan SoaresFabino Neto, RonaildoPaiva, Sérgio Côrtes
Este estudo teve como objetivo realizar o levantamento da ocorrência de mastite clínica e subclínica no rebanho bovino leiteiro do Instituto Federal Goiano Campus Ceres, bem como analisar os fatores de risco relacionados à sua ocorrência. O trabalho foi realizado no período de abril a junho de 2022. Foram realizados testes da Caneca do Fundo Preto e CMT em 22 vacas em lactação da raça Girolanda a cada 15 dias. A prevalência de mastite clínica nos rebanhos foi de 2,6% e a mastite subclínica foi de 46,2%, sendo 14,5% para o escore leve, 10,8% para escore moderado e 20,9% para escore severo. Quanto à evolução da mastite durante o período, foi verificado um aumento do escore 0 do Teste CMT (ausência de mastite) ao longo do tempo até a penúltima coleta, enquanto o escore severo no CMT apresentou uma redução de sua prevalência ao longo das coletas. Esses resultados podem estar associados à adoção de linha de ordenha e pós-dipping, medidas higiênico-sanitárias que não estavam sendo feitas antes. Desse modo, constatou-se elevada frequência de mastite no rebanho leiteiro avaliado, principalmente na forma subclínica, e que falhas no manejo higiênico-sanitário da ordenha devem ser corrigidas para a prevenção e controle da enfermidade.
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