Avaliação de diferentes substratos como cama para criação de rato Wistar
Nunes, Vitória CostaParaguassú, Thalita MoreiraCunha, Guilherme NascimentoBotelho, Luiz Fernando Rocha
Os biotérios são instalações onde são criados animais para pesquisas cientificas, sendo divididos em micro e macroambiente. O microambiente é caracterizado pela oferta de água, alimento e forração da gaiola, que deve utilizar um substrato macio e capaz de absorver amônia, visto que elevados níveis de amônia podem afetar a saúde e bem-estar dos animais. No macroambiente há iluminação, temperatura, umidade e ventilação externa. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia da bucha vegetal como cama na criação de rato Wistar comparados ao sabugo de milho e maravalha de pinus. Foram utilizados 45 ratos Wistar divididos em três grupos com 15 animais cada: Maravalha de pinus; Sabugo de Milho e o Bucha Vegetal. Cada substrato foi avaliado durante 7 dias. Foram mensurados a concentração de amônia e umidade, temperatura do macro e microambiente diariamente e a facilidade de limpeza. Realizou-se análise estatística pelo teste de Tukey (p<0,05) e análise de Regressão. Ao avaliar o microambiente constatou-se que a maravalha de pinus apresentou aumento gradativo da concentração de amônia, dentro dos valores permitidos. O sabugo de milho demonstrou excelente absorção da amônia, mas não teve resultados ideais para umidade. A utilização da bucha vegetal como cama não teve índices/parâmetros satisfatórios para amônia, umidade e temperatura. O macroambiente manteve-se estável e dentro dos valores permitidos para estas variáveis. Assim, concluiu-se que a maravalha de pinus foi o melhor substrato para todas as variáveis. O sabugo de milho não apresentou bons resultados para a umidade, enquanto a bucha vegetal não foi favorável para nenhuma das variáveis.
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