VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 30-41

Estrés oxidativo y respuesta antioxidante en zooplancton expuesto a plaguicidas

Franco, María del RocíoGonzalez, María FlorenciaKronberg, María FlorenciaDiez, AntonellaGómez, ClaudiaAcioly, Thiago Machado da Silva

O estudo da indução de estresse oxidativo e resposta antioxidante é uma ferramenta para avaliar os efeitos toxicológicos em organismos aquáticos. O desequilíbrio na produção de espécies reativas de oxigênio pode ser causado por diversas substâncias químicas, como os agrotóxicos. Tanto os danos causados pelo estresse oxidativo quanto a alteração da resposta antioxidante em organismos aquáticos podem ser bons biomarcadores para avaliar a contaminação de ambientes aquáticos. Esta revisão consistiu na compilação bibliográfica sobre o uso do zooplâncton como bioindicador de exposição a agrotóxicos, utilizando biomarcadores de estresse oxidativo. O objetivo geral é contribuir para o desenho de estratégias de biomonitoramento ambiental para avaliar os efeitos do uso de agrotóxicos no ecossistema aquático. Foram revisados 14 artigos, nos quais os piretróides foram o grupo de inseticidas mais estudado (40%), juntamente com a ordem Cladocera (36%). Observou-se preferência por biomarcadores enzimáticos, sendo a catalase (CAT) a mais utilizada, e a peroxidação lipídica através da determinação do malondialdeído (MDA). As técnicas tradicionais continuam a florescer; no entanto, observa-se uma evolução no surgimento de novos biomarcadores e ferramentas para mensurar o estresse oxidativo devido à exposição a agrotóxicos. Perspectivas futuras sugerem que é necessário aprofundar pesquisas sobre os efeitos de misturas de agrotóxicos, bem como ensaios de campo, a fim de avaliar condições reais de estresse oxidativo e respostas a danos oxidativos no zooplâncton.

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