Qualidade do colostro de vacas Jersey e transferência de imunidade passiva aos nascidos
Casado, Izabella MachadoGarcia, Maria EduardaQueiroz, Aline Tramontini ZanluchiCurti, Juliana Massitel
A transferência de imunoglobulinas do soro para a glândula mamária começa semanas antes de ocorrer o parto, atingindo seu pico entre o primeiro e terceiro dia de nascimento do recém-nascido. O colostro é o primeiro leite secretado pelas matrizes. O fluido é rico em proteínas e imunoglobulinas, o que o torna vital para a sobrevivência dos neonatos, pois os filhotes nascem agamaglobulinêmicos. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade do colostro de vacas primíparas e multíparas da raça Jersey e a transferência de imunidade passiva aos neonatos nascidos em Munhoz de Mello, Paraná. Foram utilizadas três vacas primíparas e treze vacas multíparas. Os bezerros eram alimentados com o colostro da própria mãe, 2 litros, e previamente a concentração era avaliada usando um refratrômetro de Brix. O soro dos bezerros foi colhido após 24 horas de nascimento e os teores de proteína total (PT) e gama glutamiltransferase (GGT) foram mensurados para avaliar a transferência de imunidade passiva. A análise de variância foi empregada para comparação entre as vacas primíparas e multíparas. Os resultados demonstraram que não há diferença entre o colostro de vacas primíparas e multíparas e que não houve falha na transferência de imunidade passiva (FTIP). Desta forma, foi possível concluir que houve uma boa transferência de imunidade passiva nos bezerros, porém, um estudo com número maior de primíparas é recomendado.
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