Condutas de médicos veterinários e tutores de cães braquicefálicos frente ao problema
Polverini, Alan PontesFacin, Andréia CoutinhoMoraes, Paola Castro
O presente estudo teve como objetivo avaliar a conduta de médicos veterinários e a compreensão de tutores de cães braquicefálicos frente à síndrome braquicefálica (SB). O estudo foi realizado no Brasil e incluiu as causas da SB, os componentes, as consequências e as opções terapêuticas. Foram aplicados dois questionários em plataforma on line, em formato de múltipla escolha. O primeiro foi aplicado a médicos veterinários atuantes nas áreas relacionadas a pequenos animais. O segundo foi aplicado a tutores de cães braquicefálicos, como Pug, Buldogues Francês e Inglês, Shih-tzu, Lhasa Apso, entre outros. Tais cães foram divididos entre raças braquicefálicas extremas e moderadas. A procura por informações sobre a SB, por parte dos tutores, foi considerada baixa, mesmo com a presença de sinais clínicos referentes à SB. Foi notado que os tutores consideram os sinais clínicos como sendo normais para essas raças, apresentando dificuldade para diferenciar os sinais. Notou-se pouca participação de médicos veterinários quanto à explicação e disseminação de informações relacionadas à síndrome e suas consequências. Demonstraram desconhecimento do diagnóstico e possíveis correções. Desta forma, observou-se a necessidade de maior conscientização quanto à SB, tanto entre tutores quanto entre médicos veterinários. Os médicos veterinários demonstraram desconhecer opções terapêuticas para proporcionar qualidade de vida para esses pacientes. A indicação cirúrgica foi baixa, demonstrando a necessidade de maior intervenção por parte dos profissionais.
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