Digestibilidade de nutrientes da silagem de grãos úmidos de milho para leitões com e sem inoculação microbiana
Silva, Camilla MendonçaConte, Renato AugustoTubin, Jiovani Sergio BeePivo, João Carlos DelBaggio, Rafael AlanKrahl, GustavoApolônio, Lourdes RomãoPaiano, Diovani
Foram realizados dois experimentos para avaliar o padrão de fermentação e digestibilidade dos nutrientes de silagens de grãos úmidos de milho (SGUM), de milho cv. SCS 154 Fortuna Epagri® e de milho doce Tropical Syngenta®, com ou sem inoculação microbiana, para leitões. Para os experimentos, foi utilizado um delineamento em esquema fatorial 2*2 (duas variedades de milho e com ou sem inoculação). Para o experimento de ensilagem foram fabricados três silos para cada tratamento. A abertura dos silos e as análises (matéria seca - MS, matéria orgânica - MO, proteína bruta PB e Acidez titulável - AT) foram realizadas aos 45 dias pós-ensilagem. Para o ensaio de digestibilidade, foram utilizados 20 leitões machos castrados (um animal por unidade experimental), com peso inicial médio de 10,9±1,1kg, com quatro repetições por tratamento, sendo adicionalmente elaborado um tratamento referência (dieta sem inclusão de silagens) para permitir, via coeficiente angular, estimar os coeficientes de digestibilidade dos nutrientes das silagens. Houve interação da inoculação com a variedade de milho (p<0,05) para AT e o tratamento sem inoculação apresentou os maiores valores de AT para o milho doce Tropical e para o milho Fortuna maior AT quando inoculado. A SGUM de milho Fortuna apresentou melhores coeficientes de digestibilidade e energia da MS do que as silagens fabricadas com milho doce Tropical. Corrigidos para 88% de MS o milho Fortuna apresentou 3,45 Mcal de EM/kg e o milho doce Tropical 3,41 Mcal de EM/kg. A inoculação bacteriana não influenciou a composição química das silagens e os coeficientes de digestibilidade e metabolização.(AU)
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