Diagnóstico ultrassonográfico de corpo estranho ocular em cão
Souza, Marina Garrozi deSmilgys, Érica CarlaGusman, Laura Magalhães e RibeiroCarneiro, Rafael KretzerPereira, Tainara MoraisLopes, BibianaCorrêa, Luis Felipe DutraPozzobon, RicardoFeliciano, Marcus Antônio Rossi
Traumatismos causados com espinho de porco espinho são comuns em cães. Entretanto, estes espinhos não são inertes podendo carrear bactérias e outros micro-organismos. A indicação frente à essa situação é a remoção de todo o material sempre que possível. Ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética possuem valor significativo no diagnóstico e localização de corpos estranhos não visíveis no exame físico. O objetivo deste relato de caso é descrever a presença de um corpo estranho linear na região intraocular de um cão macho, três anos de idade, sem raça definida. O animal deu entrada no serviço clínico de um Hospital Veterinário com apatia e histórico de contato com porco espinho há trinta dias. Observou-se secreção ocular e olhos recobertos pela terceira pálpebra. Nesta ocasião, foram retirados espinhos de ouriço na cavidade oral e o animal foi liberado. Entretanto, o paciente retornou 40 dias com piora do quadro oftalmológico. Foi realizado exame ultrassonográfico transpalpebral que detectou uma estrutura linear hiperecoica medindo aproximadamente 1,47cm com sobra acústica evidente e conteúdo anormal de ecogenicidade mista na câmara vítrea. Encaminhado para enucleação transpalpebral que possibilitou confirmar o diagnóstico e identificar o objeto. Após a remoção cirúrgica o paciente apresentou melhora clínica significativa e recebeu alta médica em 14 dias.(AU)
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