Avaliação genética da pelagem de cães da raça Dálmata
Santiago, Patrícia AlbuquerqueMagalhães, Rachel Fradique AcciolyAbreu, Ticiana MonteiroAlmeida, Anderson PintoOliveira, Cláudio Henrique de Almeida
A raça Dálmata é uma das raças mais populares, e, de acordo com seu padrão racial, deve apresentar cor de pelagem branca, com pintas pretas ou fígado. Vários loci estão envolvidos na determinação da cor da pelagem dos cães. No Dálmata, os principais são o locus B e o locus E, pois esses lócus têm influência um sobre o outro, causando uma interação gênica chamada epistasia, onde o efeito de um gene modifica o efeito de outro, alterando o fenótipo do animal. Com o avanço da cinofilia, o melhoramento genético em cães se tornou mais importante, tornando o conhecimento desses genes uma ferramenta necessária para os criadores. O objetivo deste trabalho foi demonstrar a importância do teste genético para o gene E, e seu auxílio no planejamento de acasalamento nos canis de Dálmatas. Para isso, foi usada uma ninhada nascida em Fortaleza, na qual foram realizados testes genéticos para o gene E do padreador de pintas pretas e de dois filhotes escolhidos aleatoriamente, um preto e um limão. O teste foi realizado através da técnica de PCR, e como resultado foi visto que o pai é heterozigoto (Ee). Já em relação as crias, foi confirmado o homozigoto dominante (EE) para a cria dentro do padrão e o homozigoto recessivo (ee) para a cria limão. Nesta cria ocorreu a epistasia, fazendo com que apresentasse pintas alaranjadas. Assim, conclui-se que não se pode definir o genótipo apenas pelo fenótipo, tornando o teste genético uma importante ferramenta para escolha dos padreadores.
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