Particularidades na inseminação artificial em tempo fixo de bubalinos na Amazônia
RIBEIRO, Haroldo Francisco Lobato
A Inseminação artificial em bubalinos na Amazônia completa 39 anos, a primeira ocorreu 1981, na ilha do Marajó. Entre 1976 a 1980 pesquisas se concentraram nas particularidades do comportamento sexual e das estratégias de colheita do sêmen e posteriormente na criopreservação. Aproximadamente 6.000 búfalas já foram inseminadas, na Amazônia, e ainda não, insemina-se mais de 0,87% do rebanho. Na inseminação convencional em detrimento da fraca expressão no cio, o uso do rufião é fundamental. Em criações extensivas a inseminação deve ser precedida de vacinações e esterilização uterina. O dispositivo intra-vaginal de progesterona de 2° e 3° usos e dose única, apresentaram bons resultados. Búfalas com ECC 3,0 a 3,75 é dispensável o uso do eCG. A hidrografia do rio Amazonas influencia na logística da IATF. Setembro a dezembro (época de vazante) consideramos a estação de reprodução favorável em criações na várzea. Em criações de terra firme a estação favorável ocorre entre os meses de janeiro a junho, (estação mais chuvosa). O protocolo mais usado é o Ovsynch, Ovsynch associado aprogesterona e o protocolo (-D30) primeira dose de vacina; no dia zero (D0); reforço vacinal e dispositivo intravaginal de progesterona, BE ou GnRH; (D9) PGF2α, eCG; (D11) GnRH e no dia doze (D12), IATF. Evitar estresse e traumas antes das inseminações, usar locais sombreado, água a vontade e liberação imediata após o serviço, evitar novilhas imaturas sexualmente, usar vacas multíparas mantendo ou ganhando o peso. A taxa de prenhes está entre 20 a 70% e a média em 52,6%.(AU)
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