Trofismo e força muscular relativ de ratas submetidas à imobilização
Souza, Karla Camila Lima deFortes, Jefferson Pacheco AmaralLopes, Pedro CunhaPinheiro, Patrícia LimaMesquita, Yara Carliane de AbreuModesto Filho, Antônio NadsonSantos Júnior, Francisco Fleury UchoaCeccatto, Vânia Marilande
A imobilização é uma ferramenta ortopédica utilizada para tratar lesões traumáticas que comprometem estruturas osteomusculares. No entanto, esta prática pode produzir efeitos adversos à estrutura imobilizada, assim como em estruturas adjacentes. A fim de coibir os danos gerados pelo desuso a terapia aquática vem sendo utilizada para auxiliar nos ajustes fisiológicos do corpo. O presente estudo tem como objetivo analisar o trofismo e a força muscular relativa do músculo cardíaco, assim como de estruturas musculares de ratas submetidas à imobilização e recuperadas com terapia aquática. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética para o Uso de Animais da Universidade Estadual do Ceará, sob o protocolo nº 1122178 de 05/10/2017. Foram utilizadas 32 ratas, fêmeas, Wistar, divididas em quatro grupos: Controle (CTR), Imobilizado (I), Terapia Aquática (TA) e Imobilizado/Terapia Aquática (ITA). A imobilização ocorreu no membro posterior direito, incluindo a pelve, o quadril, o fêmur, o joelho (extensão), a tíbia e o tornozelo (flexão plantar) durante duas semanas. A terapia aquática ocorreu durante seis dias por semana ao longo de duas semanas. Após esse período os animais foram sacrificados e dissecados as estruturas de interesse: coração, sóleo, extensor longo dos dedos (ELD) e tíbia. O trofismo muscular foi calculado pela razão entre o peso úmido do músculo de interesse (mg) e o peso corporal final (g) dos animais. A força muscular relativa foi delimitada pela razão entre o peso do músculo (mg) e o comprimento da tíbia (mm). Para análise estatística utilizou-se ANOVA One way com teste Brown-Forsythe e Kruskal-Wallis, considerando diferença com p<0,05. Os resultados foram expressos em média ± erro padrão da média. Verificou-se que houve um decréscimo significativo da força muscular relativa do ELD no grupo imobilizado em comparação ao grupo CTR no membro contralateral.
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