Longevidade do espermatozoide suíno, incubado em diferentes tempos e temperaturas de equilíbrio
Toniolli, RicardoMoreira, Faviano Ricelli da CostaToniolli, Luciana de SouzaBarros, Tatyane BandeiraGuimarães, Daianny BarbosaAraújo, Lina Raquel Santos
Os espermatozoides suínos apresentam sensibilidade às variações de temperaturas, devido à composição lipídica de sua membrana plasmática. Períodos de incubação prévia podem afetara fluidez da membrana, proporcionando ao espermatozoide uma melhor resistência, além de prolongar o período de armazenamento do sêmen e aumentar a proporção de espermatozoides com acrossoma intacto. O presente trabalho objetivou identificar a melhor relação entre temperatura e tempo de incubação do sêmen suíno diluído. Foram utilizados 57 ejaculados, provenientes de seis varrões, divididos em cinco tratamentos: T1 (controle): Sêmen diluído em Beltsville Thawing Solution (BTS) (35 ºC) 17 ºC (7 dias); T2: Sêmen diluído (35 ºC) 30 ºC/4 horas 17 ºC (7 dias); T3: Sêmen diluído (35ºC) 25 ºC/4 horas 17 ºC (7 dias); T4: Sêmen diluído (35 ºC) 30 ºC/1 hora 25 ºC/4 horas 17 ºC (7 dias); T5: Sêmen diluído (35 ºC) 30 ºC/1 hora 25 ºC/1 hora 20 ºC/4 horas 17 ºC (7 dias). No dia da coleta, nas primeiras 8 horas, não foram observadas diferenças entre os tratamentos, quanto ao vigor e motilidade (p>0,05). No período de conservação (0 a 7 dias), no D0, os valores de vigor e motilidade do T5 foram superiores ao T1 (p0,05), apenas entre o sêmen pós-diluição e T3, T4 e T5 (p<0,05). Portanto, concluiu-se que a incubação prévia não aumentou o tempo de conservação do sêmen, bem como não trouxe prejuízos, durante sua conservação.
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