Anestesia espinhal com lidocaína 2 por cento em tigres d'água brasileiros
Hirano, Líria Queiroz LuzSantos, André Luiz QuagliattoSilva, Juliana MacedoMagninoSimone, Simone Borges Salgueiro deAndrade, Mariana Batista
Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de avaliar os efeitos da lidocaína 2%, por via espinhal, em cágados tigres dágua brasileiros. Foram utilizadas dez fêmeas da espécie Trachemys dorbignyi, com peso médio de 1,128±0,4 kg, mantidas durante a fase experimental, em temperatura ambiente de 27 a 29ºCe umidade de 59 a 61%. Para a contenção física e aplicaçãodo anestésico, os quelônios foram posicionados em decúbito dorsal e a cauda foi tracionada ventro-cranialmente ao plastrão. Após assepsia local com álcool iodado, aplicou-se a dose de 3mgkm-1 de lidocaína 2% sem vasoconstritor no seio vertebral da cauda, tomando-se como referência o início da porção caudal da coluna vertebral. Para avaliação da anestesia, foram observados os períodos de latência, hábil e de recuperação, além da analgesia e relaxamento muscular da cauda, cloaca e membros pelvinos e frequência cardíaca. O uso da lidocaína2%, aplicada no seio vertebral caudal de Trachemys dorbignyi, promoveu satisfatória analgesia e relaxamento muscular na cauda, cloaca e membros pelvinos, com duração média da anestesia ideal por 81,5 minutos. Além disso, esse protocolo anestésico não causou efeitos adversos nos animais e a frequência cardíaca não foi significantemente alterada durante o período trans-anestésico.
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