Ovicidal and larvicidal activity of Cocos nucifera l. extracts on Haemonchus contortus
Costa, Cícero Temístocles CoutinhoBevilaqua, Claudia Maria LealMorais, Selene Maia deOliveira, Lorena Mayana Beserra deCamurça-Vasconcelos, Ana Lourdes FernandesMaciel, Michelline do ValeLima, Karisia Souza Barros de
O controle de nematóides é realizado com anti-helmínticos, mas o desenvolvimento da resistência tem exigido a busca por alternativas como as plantas medicinais. Existem relatos populares da atividade antiparasitária do fruto de Cocos nucifera. O objetivo desse estudo foi avaliar a atividade ovicida e larvicida do líquido da casca do coco verde (LCCV) e do extrato butanólico obtido a partir do LCCV sobre Haemonchus contortus e investigar os compostos químicos presentes nesses extratos. A avaliação in vitro foi baseada nos testes de eclosão de ovos (TEO) e desenvolvimento larvar (TDL). As concentrações de LCCV avaliadas no TEO variaram de 0,15 a 2,5 mg/mL, enquanto no TDL foram de 2,5 a 40 mg/mL. As concentrações do extrato butanólico do LCCV testadas no TEO variaram de 4,06 a 65 mg/mL, enquanto no TDL foram de 5 a 80 mg/mL. O LCCV e o extrato butanólico apresentaram 100% de eficácia ovicida nas concentrações de 2,5 e 10 mg/mL, respectivamente. Nas maiores concentrações, o efeito larvicida do LCCV e do extrato butanólico foi de 81,30 e 99,80%, respectivamente. Os testes fitoquímicos revelaram a presença de triterpenos, saponinas e taninos condensados. Esses resultados sugerem que extratos do coco podem ser úteis no controle de nematóides gastrintestinais de pequenos ruminantes. Entretanto, estudos toxicológicos e uma avaliação anti-helmíntica in vivo ainda são necessários.
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