Perfil hematológico de cães com leishmaniose visceral nomunicípio de Fortaleza, Ceará
Medeiros, Christiane Myrta de OliveiraMelo, Ana Gláucia CarneiroLima, Ana Kelen FelipeSilva, Isaac Neto Goes daOliveira, Lis Christina deSilva, Michelle Costa e
O Estado do Ceará é uma região endêmica para Leishmaniose visceral canina (LVC). O diagnóstico da doença é baseado em aspectos clínicos e dados epidemiológicos e laboratoriais, sendo a Imunofluorescência Indireta (IFI) o exame de eleição. O objetivo do trabalho foi realizar um estudo retrospectivo do perfil hematológico de cães reagentes para Leishmania spp pela IFI. As amostras biológicas foram provenientes de 290 cães, sendo 145 reagentes e 145 não-reagentes. Amostras de sangue total foram usadas para exames hematológicos (hemograma, contagem de plaquetas, avaliação de proteína total plasmática) e amostras de soro foram analisadas pela IFI para Leishmania spp. Os valores médios de hematócrito, eritrócitos e proteína total plasmática para cães reagentes foram 33,33% + 9,9; 4,96 (x106 /mm3) + 1,47 e 8,6g/dL + 1,5 respectivamente. Os cães reagentes mostraram valores médios de hematócrito e eritrócitos significativamente inferiores (p<0,05) aos cães não-reagentes, bem como valores de proteína total plasmática significativamente superiores (p<0,05). Para os critérios de contagem de plaquetas e leucócitos totais não foi observado diferença significativa entre os dois grupos, sendo as médias observadas para animais reagentes, 204.359,15/mm3 + 93.024,15 e 12.574/mm3 + 671,30 respectivamente. O estudo demonstrou que a contagem de eritrócitos, hematócrito e proteína total plasmática auxiliam o diagnóstico da leishmaniose visceral canina
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