QUALIDADE DE LEITE CRU PRODUZIDO E ARMAZENADO EM TANQUES DE EXPANSÃO NO ESTADO DE GOIÁS
Eduardo Pereira Martins, MárcioSoares Nicolau, EdmarJosé de Mesquita, AlbenonesBalduino S. Neves, RodrigoLouise Tadaieski Arruda, Marcele
Este estudo objetivou avaliar a qualidade de leite cru em trinta amostras colhidas de tanques de expansão no estado de Goiás, num volume de 1.000 mL. Para tanto, realizou-se contagem bacteriana total (CBT) por citometria de fluxo, bem como se procedeu a pesquisas de resíduos de antimicrobianos pelo kit Delvotest® SP e de fraude por adição de água oxigenada, formol, bicarbonato de sódio e hidróxido de sódio. Em 100% das amostras notou-se ausência de resíduos de antimicrobianos. Além disso, os testes físico-químicos não indicaram a presença de água oxigenada, formol, bicarbonato de sódio e hidróxido de sódio. Do total dos tanques de expansão, 30% (9/30) apresentaram CBT >106 UFC/mL, em 46,67% (14/30) a CBT estava entre 105 e 106 UFC/mL e em 23,33% (7/30) havia CBT 105 UFC/mL. As médias observadas foram CBT de 9,2 x 106 UFC/mL, CBT de 4,5 x 105 UFC/mL e CBT de 5,1 x 104 UFC/mL, respectivamente. Dos tanques de expansão com CBT >106 UFC/mL, 100% eram de uso coletivo e mostraram valores de CBT significativamente maiores (P 0,05). Medidas de educação e treinamento quanto aos procedimentos de obtenção higiênica do leite, à higiene dos equipamentos de ordenha, à correta implantação e execução de programa de controle de mastite e do sistema de refrigeração da matéria-prima pós-ordenha precisam ser adotadas visando à melhoria da qualidade do leite cru. Tais medidas beneficiam
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