EMPREGO DA FISIOTERAPIA EM EQÜINOS COM PARALISIA FACIAL
Bonifácio Neves, GiselleVitória Cardoso Cusielo, LarissaNascimento Souza, AlessandraTeixeira Barbosa, ValessaOliveira Alves, RosângelaAntônio Franco Silva, LuísClaudino Silva, OlízioJosé Gondim Peixoto, Fernando
A paralisia facial, uma afecção que acomete eqüinos, é comum na medicina veterinária e decorre principalmente de traumatismos diretos ou indiretos sobre o nervo facial, que passa sobre o músculo masseter, contando apenas com a pele e o tecido subcutâneo para sua proteção. As paralisias têm origem na compressão causada pela contenção da cabeça do animal em decúbito lateral. Este trabalho relata dois casos de paralisia facial. Um deles é de uma égua PSI de quatro anos de idade, atendida no Hospital Veterinário da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás, com sinais clínicos dessa lesão. O outro é de um cavalo de carroça atendido no Jóquei Clube de Goiás (Hipódromo da Lagoinha), de aproximadamente 10 anos de idade, debilitado e com habronemose na face. Trata-se de animais que receberam tratamento fisioterapêutico, por meio de cinesioterapia e eletroestimulação, por sessenta dias, cujos resultados foram satisfatórios, verificando-se melhora do tônus muscular labial à esquerda, realinhamento da narina esquerda, discreta ptose no lábio inferior, normalização do ato de se alimentar e melhora da estética facial. A fisioterapia constituiu-se assim, num método terapêutico eficaz no tratamento de afecções do nervo facial, como compressão, contribuindo para o retorno da função muscular e bem-estar dos animais tratados. Palavras-chaveS: Animal, cinesioterapia, eletroestimulaçã
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