VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 757-765

EXCREÇÃO FECAL de Salmonella Enteritidis EM DUAS LINHAGENS DE FRANGOS DE CORTE

Auxiliadora Andrade, MariaJosé de Mesquita, AlbenonesHenrique Stringhini, Joséda Silva Chaves, LeandroSilva Mattos, MaíraSanta Cruz Oliveira, AdsonMara Cardoso Moraes, Dunya

Avaliaram-se, neste estudo, a capacidade inva-siva, a persistência e a freqüência de excreção fecal da Salmonella Enteritidis em aves aparentemente saudáveis de duas linhagens de frango de corte, criadas sem antibióticos promotores de crescimento na ração e oriundas de ovos inoculados na casca ou na cavidade alantóide com Salmonella Enteritidis fagotipo 4. Realizaram-se exames bacteriológicos das excretas com um, oito, 22 e 35 dias, e histológicos e bacteriológicos do inglúvio e ceco, com um, sete, quatorze e 21 dias pós-eclosão em frangos de crescimento rápido e lento. Salmonella Enteritidis invadiu e colonizou o trato gastrintestinal das duas linhagens, mas a infecção declinou com a idade, sendo mais persistente na linhagem Ross. O patógeno foi excretado de uma única ave ISA Label até 22 dias de vida e em quatro aves da linhagem Ross até 35 dias. Constatou a Salmonella em ordem de colonização, em 87,5% (14/16) e 38,1% (5/16) dos cecos; em 81,2% (13/16) e 12,5% (2/16) dos inglúvios das linhagens Ross e ISA Label, respectivamente. Nos cecos aparentemente saudáveis, evidenciou-se um processo inflamatório com predominância de macrófagos e ou linfócitos, enquanto no inglúvio não se detectaram alterações microscópicas. A linhagem de ISA Label foi mais hábil em eliminar a bactéria do seu organismo. Palavras-chaves: Ceco, excreção fecal, inflamação, inglúvio.

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