DEGRADABILIDADE IN SITU DA MATÉRIA SECA E DA FRAÇÃO FIBROSA DO BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR TRATADO COM URÉIA
Giordano Pinto de Carvalho, GleidsonJosé Vieira Pires, AurelianoGarcia, RasmoRodrigues Silva, RobérioBacelar Lima Mendes, FabrícioAndrade Pinheiro, AlysonRibeiro de Souza, Danilo
O experimento foi desenvolvido para avaliar a de-gradabilidade in situ da matéria seca (DiMS), da fibra em detergente neutro (DiFDN), da fibra em detergente ácido (DiFDA) e da hemicelulose do bagaço de cana-de-açúcar submetido à amonização com uréia. Os tratamentos cons-taram de quatro níveis de uréia (0%, 2,5%, 5,0% e 7,5% na base da matéria seca MS) adicionados ao bagaço de cana-de-açúcar e adição de 1,2% (base da MS) de soja grão moída como fonte de urease. Amostras de 3 g dos bagaços foram incubadas no rúmen de três novilhos por períodos de 0, 12, 24, 48, 72 e 96 horas. A adição de uréia ao bagaço de cana-de-açúcar promoveu aumento tanto na DiMS como também na degradabilidade dos constituintes da parede celular. Houve incrementos nas degradabilidades de 73,6%, 61,3%, 45,6% e 65,7% para a MS, FDN, FDA e hemice-lulose, respectivamente, no maior tempo de incubação (96 horas). A DiMS, DiFDN, DiFDA e a degradabilidade in situ da hemicelulose do bagaço de cana-de-açúcar foram melhoradas pelo tratamento com uréia.PALAVRAS-CHAVES: Amonização, matéria seca, parede celular, subproduto.
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