PAQUIMETRIA ULTRA-SÔNICA DE CÓRNEAS DE CANINOS E SUÍNOS
Rodrigues Gomes, HermesSérgio Troncoso Chaves, NiloEurides, DuvaldoZanetti Jacomini, ClausmirNassarala, Belquiz
Estudaram-se trinta olhos de caninos, adultos, machos e fêmeas, mestiços, submetidos a eutanásia e cedidos pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG) e trinta de suínos, seis meses, machos e fêmeas, mestiços, abatidos no frigorífico Boa Sorte, no município de Goiânia. Os olhos enucleados pela técnica de exenteração foram acondicionados individualmente em câmaras úmidas (Filatov) com solução fisiológica 0,9% e mantidos em caixa de isopor por um período máximo de seis horas. Dividiu-se a córnea de cada olho, para efeito das leituras, em cinco áreas (central, nasal superior, nasal inferior, temporal superior e temporal inferior). Procedeu-se às leituras digitais com o paquímetro ultra-sônico de Storz em três pontos para cada área, totalizando quinze vezes em cada olho. Os resultados obtidos das médias gerais foram, para caninos, de 704,21 ± 67,11 m. Os valores médios diferenciaram-se para cada ponto, sendo que a média obtida nas áreas centrais (670,70 ± 75,29 m) foi a menos espessa e nas nasais inferiores (715,50 ± 79,52 m) a mais espessa. Para os suínos, os resultados apontaram 700,31 ± 30,08 m. Os valores médios diferenciaram-se para cada ponto, sendo que a média obtida nas áreas nasais inferiores (669,63 ±85,79 m) foi a menos espessa e nas temporais superiores(731,47m ± 64,06m) a mais espessa. O método foi eficiente, seguro e simples. Os valores
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