MICROBIOTA CÉRVICO-VAGINAL DURANTE O FINAL DE GESTAÇÃO E PUERPÉRIO EM VACAS GIROLANDO
Aluísio Rocha, AlexandroLúcia Gambarini, MariaAuxiliadora Andrade, MariaDias de Oliveira Filho, BeneditoAraújo Gomes, Frederico
Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de verificar as alterações presentes na microbiota cérvico-vaginal durante o final da gestação e o puerpério em vacas da raça Girolando. Para isso, no período compreendido entre27 dias antes do parto e 58 dias após, foram realizados 117 cultivos bacteriológicos, oriundos de material colhido da região cérvico-vaginal a intervalos de 14 dias, com exceção do período compreendido entre o dia zero (parto) e o dia 2. Foram obtidos 101 isolamentos, constatando-se que as amostras negativas predominaram durante o período pré-parto (58,8%) e no final do puerpério (44%), mas que durante o período entre o parto e o 16o dia todas as amostras colhidas foram positivas ao cultivo e isolamento microbiano.Os agentes isolados foram: Escherichia coli (27,72%),Staphylococcus coagulase negativa (21,78%),Staphylococcus coagulase positiva (1,98%), Streptococcus spp. (19,80%), Corynebacterium spp. (7,92%), Corynebacterium bovis (3,98%), Bacillus spp. (6,98%),Pseudomonas spp. (3,96%), Enterobacter aerogenes (1,98%), Actinomyces pyogenes (1,98%), Citrobacter freundii (0,99%) e Citrobacter amalonaticus (0,99%). Amostras obtidas de fêmeas primíparas mostraram maior positividade, sugerindo sensibilidade alterada dessa categoria à contaminação do trato reprodutor por microrganismos no período subseqüente ao parto. PALAVRAS-CHAVE: Bovinos, microbiota cérvico-vaginal
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