VARIABILIDADE GENÉTICA DA RÃ-TOURO GIGANTE (Rana catesbeiana) PROVENIENTE DE POPULAÇÕES DOS ESTADOS DE GOIÁS, PARÁ E PARANÁ, CRIADAS EM SISTEMA INTENSIVO DE CULTIVO
Cristina Pires Prim, Eleniceo, João, João, JoãoArtur Mendes Bataus, Luiz
Durante os meses de julho a outubro de 2001 foi realizado um experimento a fim de verificar a variabilidade genética entre os animais Rana catesbeiana de ranários dos estados de Goiás, Pará e Paraná. A diversidade genética foi avaliada utilizando-se marcador molecular tipo RAPD. Ensaios tipo RAPD resultaram em 105 marcadores (bandas), os quais foram todos polimórficos. Procedendo-se à análise de divergência genética calculada pelo software WINAMOVA, a variação genética intrapopulacional (65,15%) foi maior que a variação entre populações (34,85%). Utilizou-se a soma dos quadrados internos para estimar a variabilidade interna de cada população, e os dados mostraram que os animais do estado de Goiás apresentaram a maior diversidade interna (148,4167). A análise das distâncias genéticas entre populações (pelo teste PhiST) mostrou que os animais provenientes dos estados de Goiás e Paraná formaram um grupo (distância genética de 0,2002) e os do estado do Pará formaram um grupo à parte (distância Pará e Goiás 0,3783, Pará e Paraná 0,4283). PALAVRAS-CHAVE: Divergência genética, marcador molecular, populações, Rana catesbeiana.
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