Análise comparativa de ovinos mestiços Santa Inês e Dorper: eficácia produtiva e reprodutiva no Semiárido
Brandão, Júlio César de Araújo BezerraCartaxo, Felipe QueirogaPinto, Maria do Socorro de CaldasTargino, Luciano CamposGomes, Rayane NunesSouza, Daniela Dourado Romão deCardoso, André Filipe MonteiroMorais, Larissa Kellen da CunhaFarias, Carolina AraújoRamos, João Paulo de Farias
Objetivou-se avaliar o desempenho produtivo e reprodutivo de ovinos da raça Santa Inês e mestiços da raça Dorper criados em sistema tradicional de produção durante a fase de amamentação na época seca do ano no semiárido paraibano. O experimento foi conduzido no Setor de Caprinovinocultura da Universidade Estadual da Paraíba/UEPB/Campus-IV, Catolé do Rocha/PB. Foram utilizadas 24 ovelhas multíparas, sendo 12 da raça Santa Inês e 12 mestiças da raça Dorper (87,5% Dorper + 12,5% Santa Inês) paridas com 30 ovinos jovens, sendo 10 machos e 20 fêmeas. O período experimental se iniciou no momento do parto e os dados foram coletados ao nascimento, aos 30, 60 e 90 dias de idade. Foi utilizada análise de variância para as ovelhas e para os cordeiros esquema fatorial 2 x 2 (dois grupos genéticos e dois sexos). Os cordeiros permaneceram com suas mães em piquetes durante o dia e à noite no aprisco, manejo tradicional da região. As ovelhas Santa Inês e mestiças Dorper produziram quantidades de leite semelhantes (P=0,8310) até os 60 dias de lactação. O grupo genético das ovelhas não influenciou os pesos vivos e escore de corporal ao parto, 30, 60 e 90 dias de lactação, como também a eficiência produtiva e peso total de crias desmamadas por ovelha. Os cordeiros e cordeiras Dorper apresentaram maiores pesos vivos (P=0,0349) e ganhos de peso (P=0,0403), por outro lado, o sexo dos ovinos jovens não influenciou o desempenho até os 90 dias de amamentação.
Texto completo