Óleo essencial nanoformulado de alecrim pimenta (Lippia sidoides) como aditivo em silagens consorciadas
Sousa, Bráulio Maia de LanaSantos, Sebastião de JesusBackes, Alfredo AcostaSilva, Camilla MendonçaFagundes, Jailson LaraBlank, Arie FitzgeraldSantos Filho, José Ricardo dos
A presença de microrganismos deterioradores na forragem interfere no processo fermentativo da silagem, devido a competição com as bactérias ácido láticas por substrato, gerando perdas e influenciando o valor nutritivo do material ensilado. Assim, objetiva-se avaliar o efeito do óleo essencial de Alecrim pimenta (Lippia sidoides) e do timol nanoformulado sobre perfil microbiológico, fermentativo e estabilidade aeróbia de silagem do consórcio de Sorgo (Sorghum bicolor var. Ponta Negra) com capim Paiaguás (Urochloa brizantha cv. Paiaguás). Foi adotado esquema fatorial 4 x 3, quatro aditivos aplicados nas silagens (tratamento controle; óleo essencial de Alecrim pimenta nanoformulado (OEN); timol nanoformulado 62%; e timol nanoformulado 100% de pureza), associados a três tempos de abertura do silo (15, 30 e 45 dias), com cinco repetições por tratamento, totalizando 60 mini silos. A população de Clostridium foi maior no tratamento controle e no OEN. A população de Lactobacillus reduziu com o aumento no tempo de abertura do silo. Maiores estabilidades aeróbica foram registradas em silagens com timol nanoformulado 100% com abertura aos 15 dias; e silagens com Timol nanoformulado 62% (tempos de abertura aos 30 e 45 dias). Silagens com timol 100% proporcionaram maiores perdas de matéria seca, gases e efluentes, enquanto que o uso de OEN proporcionou menores perdas de matéria seca e gases. Silos com abertura aos 45 dias apresentaram maiores perdas de matéria seca, gases e efluentes. Silagens de Sorgo e capim Paiaguás que recebram timol nanoformulado foram mais eficientes em controlar as populações de Clostridium e Lactobacillus, bem como este aditivo melhorou a estabilidade aeróbica da silagem.
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