Comportamento ingestivo e preferência alimentar de caprinos criados em caatinga degradada
Formiga, Luiza Daiana Araújo da SilvaPaulo, Paula Frassinetti Medeiros deCassuce, Meiry RodriguesAndrade, Albericio Pereira deSilva, Divan Soares daSaraiva, Edilson Paes
Este estudo objetivou avaliar o comportamento ingestivo e a preferência alimentar de caprinos criados em Caatinga (Floresta Tropical Seca) degradada em três épocas do ano: transição (chuva-seca), seca e chuva. O experimento foi desenvolvido na Estação Experimental pertencente à UFPB em São João do Cariri-PB, Brasil. Foram utilizados seis caprinos machos mantidos em pastagem com área de 3,2 hectares. A avaliação dos animais foi feita por meio de observação visual e ininterrupta. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos (época de chuva-seca, seco e chuvoso) e seis repetições (animais). As médias foram submetidas ao Teste de Tukey em nível de 5%. Na época de transição (chuva-seca), o tempo gasto pelos animais apresentou semelhanças para gramíneas, herbáceas/subarbustivas, serapilheira, arbustivos/arbóreos selecionados, com exceção das bromélias e cactáceas. Na estação chuvosa, os animais despenderam maior tempo de pastejo consumindo gramíneas. Nessa mesma época, o marmeleiro (Croton hemiargyreus Mill. Arg.) foi a espécie mais selecionada em relação à catingueira (Caesalpinia pyramidalis) e ao pereiro (Aspidosperma pyrifolium). O tempo despendido para atividade de pastejo na época de transição (chuva-seca) foi superior à época chuvosa e seca. Os caprinos, em criação extensiva na Caatinga, apresentam alta plasticidade no hábito alimentar podendo comportarse como animais pastejadores ou ramoneadores.(AU)
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