Parâmetros hematológicos e soroprevalência de Ehrlichia canis e Babesia vogeli em cães
Fonseca, Juliana PierangeliBruhn, Fábio Raphael PascotiRibeiro, Manoel Junqueira MacielHirsch, ChristianRocha, Christiane Maria Barcelos MagalhãesGuedes, ElizângelaGuimarães, Antônio Marcos
O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de anticorpos IgG anti-Ehrlichia canis e anti-Babesia vogeli em cães e correlacionar com a prevalência e fatores de risco para avaliar a relação do estado sorológico com os achados hematológicos. Amostras de sangue de cães coletadas de setembro de 2011 a março de 2012, no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Lavras, Brasil, foram analisadas usando o teste de reação de imunofluorescência indireta (RIFI). Do total de amostras de soro de 160 cães, 23,7% (38 cães; IC95 17,7% - 30,7%) foram soropositivos para E. canis, 40,0% (64 cães; IC95 40,0% - 59,2%) para B. vogeli, e 5,6% (9 cães) para os dois hemoparasitas. Nenhuma das variáveis epidemiológicas mostrou associação significativa (P> 0,05) com a soropositividade para E. canis e B. vogeli. Cães soropositivos para E. canis mostraram valores médios mais baixos para hematócrito (P < 0,05). No entanto, para o eritrograma, a contagem de plaquetas, o leucograma e os sinais clínicos, nenhuma diferença significativa (P> 0,05) foi observada entre cães soropositivos e soronegativos para E. canis ou para B. vogeli. Os resultados sorológicos deste estudo sugerem que a infecção por E. canis e B. vogeli é endêmica na população canina em questão, com uma prevalência da fase subclínica (assintomática) em cães soropositivos para erliquiose ou babesiose.(AU)
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