Impactos do surto de febre aftosa de 2005 sobre as exportações de carne bovina brasileira
Garcia, Diana Cortes CarvalhoSa, Claudia Valeria Goncalves Cordeiro deMcManus, Concepta MargarethMelo, Cristiano Barros de
para seu controle e graves prejuízos em casos de surto. Este trabalho investigou os impactos causadospela febre aftosa nas exportações de carne bovina in natura do Brasil após o surto de 2005, além documprimento do Princípio da Regionalização do Acordo sobre a Aplicação de Medidas Sanitáriase Fitossanitárias (SPS) pelos países membros da OMC, que compunham a lista dos 10 maioresimportadores dessa carne em 2004. Foi realizada análise descritiva das exportações de carne bovinacongelada e resfriada (carne bovina in natura), considerando-se os anos de 2004 a 2006, para os 10maiores importadores desses produtos do Brasil e do mundo em 2004. Verificou-se que o surto nãoimpediu o aumento das exportações de carne bovina in natura do Brasil, mas impactou negativamenteas exportações do Mato Grosso do Sul e Paraná. A doença não causou impacto nas exportações paraos Estados Unidos, Japão e México. Arábia Saudita, Rússia e Irã não eram Membros da OMC emoutubro de 2005 e, portanto, não tinham a obrigação de respeitar o Princípio da Regionalização,ainda que a Rússia o tenha feito. Dentre os demais grandes importadores de 2004, os Países Baixos,Egito, Itália, Reino Unido, França, Alemanha e Espanha respeitaram o Princípio da Regionalizaçãodo Acordo SPS. O Chile não respeitou o Princípio da Regionalização e a ocorrência da doença fechouaquele mercado à carne bovina brasileira in natura.(AU)
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