Pesquisa de oocistos de Isospora spp. Em passeriformes criados em cativeiro
Silva, Deuvânia Carvalho daHomem, Camila GuarizNakamura, Alex AkiraSilva, Valéria Cristina daMeireles, Marcelo Vasconcelos
O presente estudo teve como objetivo pesquisar, em longo prazo, a presença de oocistos de Isospora spp. em várias espécies de passeriformes, naturalmente infectadas, criadas em cativeiro. Foram colhidas 289 amostras em dois criatórios de passeriformes, onde houve comprovação prévia de infecção por Isospora, nos quais havia alojamento de várias espécies de passeriformes adultos. As amostras foram colhidas de forma individual, com periodicidade mensal, por 13 meses, purificadas em solução de Sheather e examinadas por microscopia. Das 289 amostras, 159 (55,02%) apresentaram positividade para oocistos de Isospora e 130 (44,98%) foram negativas. Na maioria das aves analisadas foi observada eliminação de oocistos, em pequena quantidade, intermitente e por período prolongado. Apesar de todas as aves apresentarem oocistos de Isospora nas fezes pelo menos uma vez, em um período de 13 meses, as aves não apresentaram isosporose clínica. Os resultados observados neste experimento fornecem dados para o controle da isosporose em passeriformes criados em cativeiro.Asdecisões sobre a realização de tratamento profilático oucurativo, assim como sobre medidas higiênico-sanitárias a serem adotadas devem levar em consideração não somente a presença de parasito em fezes, mas também a intensidade de eliminação de oocistos, sim como aavaliação do manejo higiênico sanitário e nutricional e a presença de sinais clínicos e/ou de mortalidade. (AU)
Texto completo