VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 32-37

Comparação entre os sistemas automatizado e convencional de criopreservação de sêmen bovino

Abud, Cátia Oliveira GuimarãesAbud, Lucas JacominiCarvalho Neto, José de OliveiraDode, Margot Alves NunesSereno, José Robson BezerraMartins, Carlos Frederico

O objetivo deste estudo foi comparar a eficiência do sistema automatizado (curva de resfriamento controlada eletronicamente) de congelação de sêmen bovino versus o sistema convencional (curva não controlada) por meio dos parâmetros de qualidade e viabilidade espermática no período pós-descongelação. O sêmen de quatro touros azebuados adultos foram criopreservados simultaneamente em meio tris, gema e glicerol 7%. A avaliação computadorizada do sêmen descongelado detectou os seguintes parâmetros: MP 56,50±22,25%; VAP 34,77±4,25µm/s; VSL 28,17±4,25 µm/s; VCL 58,45±6,85µm/s; STR 82,00±2,31%; LIN 49,50±3,32%, para o sistema automatizado e MP. 57,00±13,11%; VAP 25,75±1,66µm/s; VSL 23,32±1,99µm/s; VCL 63,32±1,79µm/s; STR 82,25±3,59µm/s; LIN 50,00±4,97µm/s para o sistema convencional. Os valores médios das avaliações de integridade de membrana plasmática e integridade acrossomal foram de 54,72±12,55% e 36,13±22,20% para o sistema automatizado e 53,22±13,22% e 47,26±5,74% para o sistema convencional, respectivamente. Com os parâmetros avaliados foi possível identificar que não houve diferença estatística entre os sistemas de criopreservação. Desta forma, a escolha do método de criopreservação do sêmen bovino para utilização direta na propriedade fica a critério do técnico responsável, que deverá se basear na realidade de cada propriedade. Para tanto, sempre se deve considerar que o sistema convencional pode trazer mais variações que o sistema automatizado que, apesar do custo do equipamento, pode garantir repetibilidade nos resultados e consequente qualidade do sêmen bovino criopreservado.(AU)

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