RESISTÊNCIA DO LIGAMENTO DA CABEÇA DO OSSO FEMORAL EM CÃES
Cristina C. Rodrigues, EnauraDomingues de Faria, MarceloCárdenas Olivier, NelsonPereira Neto, Joaquim
Com o número crescente de animais de companhia nos lares, o aumento de sua longevidade e, em muitos casos, a forma errônea de criá-los, aumentam, concomitantemente, diversas afecções, como as patologias articulares, gerando a demanda de estudos voltados às mesmas. O objetivo deste trabalho foi determinar a capacidade máxima de resistência do ligamento da cabeça do osso femoral em cães até sua ruptura, estabelecendo correlações entre cargas exercidas (kg), deslocamento das garras de extensão (mm) e variação do tempo (s) por meio de instrumentação eletrônica que proporciona mensuração de forças e controle do deslocamento. Foram utilizados 42 cães adultos, sem raça definida, com massa corporal variando entre 4,5 e 26 kg, eutanasiados pelo Centro de Controle de Zoonoses de Petrolina (PE). Inicialmente, promoveu-se somatometria, isolou-se a pelve dos animais, rebatendo estruturas adjacentes, evidenciando a articulação coxal. As peças foram divididas em dois hemicoxais, o osso femoral, fraturado no terço médio e a cápsula articular, rebatida para visualizar o ligamento da cabeça do osso femoral, que foi submetida ao ensaio mecânico destrutivo. Dos animais estudados, 08 apresentaram resistência óssea menor que a resistência ligamentosa, gerando fratura da cabeça do osso femoral em pelo menos um antímero. As dimensões e massa corpórea do indivíduo interferiram na resistência do ligamen
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