Efeito de diferentes protocolos de descongelação sobre o sêmen canino criopreservado em diluidor à base água de coco em pó (ACP-160®)
Madeira, Victor Leão HitzschkyMonteiro, Cynthia Levi BarattaBarbosa, Claudia da CunhaJucá, Ricardo ParenteOliveira, Ângela Cristina deUchoa, Daniel CoutoSilva, Lúcia Daniel Machado da
Sabe-se que a temperatura, bem como a velocidade de descongelação do sêmen, pode afetar a qualidade deste. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi testar diferentes protocolos de descongelação para o sêmen canino diluído em ACP-106® e criopreservado. Para tanto, coletaram-se dez ejaculados oriundos de oito cães, sendo a fração espermática avaliada quanto ao volume, concentração, motilidade, vigor, pH, morfologia, integridade acrossomal e teste hiposmótico. Diluiu-se o sêmen em ACP-106®, contendo 20% de gema de ovo e 6% de glicerol, sendo congelado em palhetas de 0,25 mL. Depois de uma semana, a primeira palheta foi descongelada a uma temperatura de 37°C/60s, a segunda a 55°C/5s e a terceira a 75°C/8s e reavaliaram-se os parâmetros seminais. Os protocolos apresentaram resultados semelhantes para quase todos os parâmetros avaliados, com exceção da motilidade espermática, que foi melhor preservada na descongelação a 55°C/5s por até trinta minutos, seguida do protocolo de 37°C/60s e por último o de 75°C/8s. Analisando-se estes resultados, pode-se concluir que, para o sêmen canino congelado no diluidor ACP-106®, o melhor protocolo para descongelação foi o de 55C/5s.
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