Detecção de anticorpos anti-rhodococcus equi em éguas vacinadas e potros pelo ensaio imunoenzimático indireto
Martins, Carla BragaSilva, Marco Augusto Giannoccaro daDuarte, Claudia AcostaAlbernaz, Raquel MincarelliNeto, José Correa de LacerdaMachado, Rosangela Zacarias
Comparou-se a resposta imune humoral em éguas da raça Brasileiro de Hipismo (BH) e Bretão, após a imunização com a vacina anti-Rhodococcus equi, bem como avaliou-se o efeito da imunoprofilaxia ativa materna na transferência de anticorpos pelo colostro em equinos recém-nascidos. Coletaram-se amostras sanguíneas de dezesseis éguas prenhes vacinadas contra R. equi, dezesseis potros filhos das éguas vacinadas, oito éguas prenhes não vacinadas e oito potros filhos das éguas não vacinadas. Determinou-se a titulação de anticorpos anti-R. equi utilizando-se o ensaio imunoenzimático indireto (ELISA) com os dois diferentes antígenos, APTX e antígeno da vacina comercial. Não houve diferença quanto à produção de anticorpos entre as duas raças. Observou-se aumento significativo na titulação de anticorpos anti-R. equi nas éguas após a vacinação (p<0,01) sem variação com a raça, com pico no momento do parto, seguido de diminuição até sessenta dias após o parto, permanecendo constante até 150 dias do pós-parto. Houve transferência significativa de anticorpos (p<0,01) via colostro para os potros recém-nascidos das éguas vacinadas, nos quais detectou-se diminuição dos títulos aos sessenta dias após o nascimento, a qual se manteve constante até 150 dias. O antígeno comercial detectou títulos de anticorpos significativamente maiores do que o antígeno APTX (p<0,01).
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