VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 80-89

Curvas de crescimento não-lineares para peso e altura em quatro grupos genéticos de cavalos

McManus, Concepta MargaretLouvandini, HelderCampos, Vinício Aurelio Lagoas

Cavalos das raças Hanoveriana (HA), Brasileiro de Hipismo (BH), Puro Sangue Inglês (PSI) e mestiços (PSIxBH) criados pelo Exército brasileiro foram pesados e medidos de seis meses de idade até adulto. Realizaram-se 4.860 medidas em 1.445 cavalos. Estimaram-se curvas de crescimento gerais usando os modelos de Gompertz, Brody, Logistic, Weibull e Richards, segundo o procedimento PROC NLIN do programa SAS ®. A curva de Richards não convergiu para peso nem altura para nenhum dos grupos ou sexos avaliados. A curva logística não convergiu para os pesos, enquanto o modelo de Gompertz não convergiu para altura em vários grupos. R² variou entre 0,55 para peso em fêmeas mestiças até 0,92 em machos do mesmo grupo. Para altura, o maior R² (0,66) foi para machos Hanovarianos e o menor para fêmeas da mesma raça (0,12). Em geral, as várias curvas estimaram a mesma altura e peso adulto, exceto a curva logística, que teve o menor R² e mais alto erro dentro de cada grupo. Resultados para as curvas de Weibull e Brody foram similares em todos os casos. A curva de Brody foi selecionada como a melhor, porque possui menos parâmetros. A curva de Gompertz teve a tendência de subestimar pesos e alturas adultos. Estimativas para ambos as características foram mais altas em machos que fêmeas. No maior parte dos casos, o parâmetro b levou em consideração menos que 0,0001% da variação em forma da curva. Os parâmetros k, indicando maturidade, foram de magnitude similar para as curvas de Brody, Gompertz e Weibull, para altura e peso dentro de raça, o que indicou pouca diferença entre machos e fêmeas para taxa de maturação entre sexos.

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