PERITÔNIO DE BOVINO COMO BANDAGEM EM QUEIMADURAS CUTÂNEAS EXPERIMENTAIS EM COELHOS
Araujo Busnardo, CamilaMaria Coletto Freitas, PatríciaEurides, DuvaldoRonceti Raft, Guilhermede Carvalho Nunes, LouisianeEmílio Beletti, Marcelo
Foram avaliados os aspectos macroscópicos e histológicos de queimaduras cutâneas de coelhos tratadas com peritônio de bovino conservado em glicerina a 98%. Em dezesseis animais delimitaram-se duas áreas de 2,5cm de diâmetro na pele da região dorsal do tórax, sendo uma no antímero direito e outra no esquerdo. A pele das áreas demarcadas foi removida com exposição da fáscia muscular e as feridas cauterizadas com termocautério. Sobre as queimaduras do antímero direito, aplicou-se um segmento de 3,0 x 3,0cm de peritônio de bovino conservado em glicerina. Envolveram-se as feridas com gaze e atadura de crepom, sendo que se umedeceu a submetida ao enxerto com solução fisiológica 0,9% (grupo tratado) e a do antímero esquerdo com água destilada (grupo controle). Trocaram-se os curativos diariamente para avaliações, decorridos três, sete, quatorze e vinte e um dias de pós-operatório (PO). O curativo com peritônio se desprendeu das feridas decorridos, em média, vinte dias de PO. A bandagem xenogênica em queimaduras cutâneas em coelhos ocasiona ausência de exsudação e oclusão da ferida e promove formação de uma cicatriz organizada com menor intensidade de tecido de granulação.PALAVRAS-CHAVES: Cicatrização, feridas, membrana biológica, pele.
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