VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 754-763

DESEMPENHO REPRODUTIVO DE FÊMEAS BUBALINAS CRIADAS EM SISTEMA MISTO (VÁRZEA E PASTAGEM ARTIFICIAL) NO ESTADO DO PARÁ. I. IDADE A PRIMEIRA CRIA, INTERVALO ENTRE PARTOS, EPOCA DE PARIÇÃO, EFICIÊNCIA REPRODUTIVA E TAXA DE PRENHEZ

Tavares Rolim Filho, SebastiãoFrancisco Lobato Ribeiro, HaroldoGomes Vale, Williamda Silva Picanço, NaymaMachado Barbosa, ElizabethNunes Ferreira, Rafaela

O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficiência reprodutiva de bubalinos criados em sistema misto (várzea e terra firme/pastagem artificial) em uma fazenda experimental no município de Belém, Estado do Pará. Analisaram-se 770 registros de fêmeas bubalinas, entre 1974 a 2005, totalizando 2.115 registros de partos. Selecionaram-se 57 búfalas, para a inseminação artificial em tempo fixo (IATF), as quais foram divididas em dois grupos grupo 1 (G1) com 31 animais e grupo 2 (G2) com 26 , submetidas à sincronização pelo protocolo Ovsynch e inseminadas com 00:00h (G1) e 24:00h (G2), após a última aplicação de GnRH. A média de idade ao primeiro parto (IPP) do rebanho foi de 39,52±7,54. As médias e os desvios-padrão para idade ao primeiro parto (IPP) e sua relação com os sistemas de monta natural (MN), inseminação artificial (IA) e inseminação artificial em tempo fixo (IATF) foram de 39,5±6,58; 39,6±9,85 e 36,6±7,12 meses respectivamente. Considerando-se o período climático, na época mais chuvosa, as médias da IPP e do intervalo entre partos (IEP) foram de 39,40±7,29 e 17,09±4,71, e na menos chuvosa, de 38,74±7,76 e 18,89±4,27 meses, respectivamente. A média do IEP do rebanho foi de 16,54±3,74 meses. Em relação ao sistema de reprodução, essa média variou para 17,31 (MN), 18,43 (IA), e 20,79 (IATF) meses. Houve uma maior concentração dos partos entre os meses de março e agosto.

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