AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE CÃES COM NEOPLASIAS ORAIS ATENDIDOS NO HOSPITAL DE CLÍNICAS VETERINÁRIAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Gomes, CristianoOliveira de Oliveira, LucianaBräscher Elizeire, MarianeBlauth Oliveira, MarcelleCristini Ferreira, KellyTeresinha de Oliveira, RosemariCavalcanti, RubenAntonio Contesini, Emerson
Os tumores orais em cães representam cerca de 6% de todas as neoplasias dessa espécie. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo epidemiológico dos cães com tumores orais atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul durante o período de julho de 2003 a julho de 2007. Realizou-se a pesquisa nos arquivos do Laboratório de Histopatologia e nas fichas clínicas dos animais, para avaliação de dados como raça, sexo, idade e o tipo histológico dos tumores. Procedeu-se à análise de 79 cães, dentre os quais 39 (49,37%) eram machos e 40 (50,63%) eram fêmeas, com idades variando entre um e dezesseis anos (média de 7,7 anos). Os cães mais acometidos foram os sem raça definida, com dezesseis casos (19,76%), seguido pela raça Poodle, com doze casos (14,82%). As neoplasias malignas representaram 50,63% dos casos e as benignas 49,37%%. Os tumores mais comumente encontrados foram o melanoma e o épulis acantomatoso, com dezenove casos cada (23,46%), seguidos pelo fibrossarcoma e o épulis fibromatoso, com nove casos cada (11,11%), plasmocitoma com oito casos (9,88%), ameloblastoma com quatro casos (4,94%), carcinoma epidermoide e osteossarcoma com três casos cada (3,7%). Por meio deste estudo, verificou-se que os tumores malignos apresentam uma maior incidência, e os tipos histológicos mais frequentes foram o melanoma, o fibrossarcoma, o épulis
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